Quando se sente alheio ao prazer exteriorizado por outrem, os dedos vagueiam em prol da mente que se liberta em espasmos.
Diverte-me os pensamentos levianos, algo visual, uma matéria amórfica que me toca.
Os encontros fugazes, despidos de ardor e sentimento,
roçando sobre os corpos deslavados, impugnados por nada sentirem.
Sacia-me serenamente meu estado ímpio.
Sou-me tão escassa como uma prímula
Sim, por vezes, é preferível foder-me a mim mesma.
5 comentários:
Enfim, agora com tempinho para deambular pela tua realidade onírica (era pecado só ter vindo fazer a minha publicidade).
Fode-te a ti mesma. Ou como o Solnado bem dizia, "faz o favor de ser feliz".
O homem tinha razão. Pelo simples facto de ser aplicável a tudo.
http://mmeloup.wordpress.com/
Visita, actualizações.
gostei bastante deste texto;
do azedume, da sinceridade, crú talvez, nao sei. Sei que gostei.
Moon T, descreveste o sentimento do texto: nu, cru, despojado, alheio ao sentimento.
Fantástico.
Fica o convite para visitar o meu blog: http://sandrablogwithaview.blogspot.com/
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