segunda-feira, novembro 01, 2010

Arte Efémera

A arte que derrama as alegorias que a nós estão inerentes, é uma carimbo da nossa transcendência. A estética diz-nos que a arte é uma mimesis da natureza, sem ela, esta não existiria. Consumimos a arte como revelação de nós próprios, na essência que se assume na nossa identidade, e fazemos dela, objecto de prazer visual.

A sociedade actual é um rol de vivências, onde a dissipação se figura no presente. Os valores que se incutiam no passado, não se transmitem às gerações vindouras, criando-se uma linhagem que se distancia dos seus antepassados.

A arte efémera revela-se de imediato no processo que vigora e enfatiza as circunstâncias correntes.

O rasto que deixamos, ou jaz na terra de onde surtimos, ou simplesmente se evapora sem deixar um laivo da nossa existência.


Um comentário:

Anônimo disse...

É bom sentir a essência da tua alma, em cada palavra sábia, em cada frase emocional. Emanas conhecimento, um perfume do passeio desde o inicio da tua existência, que reflecte a tua maturação constante, sensibilidade afinada de tudo o que vês, ouves, tocas e sentes. A tua escrita é arte, o teu acto de escrever é arte em movimento, uma arte intemporal, porque arte é arte, ontem e hoje, pode ser aceite ou não, os actos de rebeldia da nossa manifestação endógena de ideias, valores, visões e sonhos.
Continua a tornar a tua arte imortal, serás relembrada por tudo aquilo que criares, de bom ou mau.

Continua a brindar-nos com os fragmentos poéticos da tua alma, para mim não serão efemeridades, pois hão-de continuar a inspirar-me...

Um Beijo Artístico, seja lá o que isso for...