Vénus, deusa imaculada do prazer, em seu estado imperial de podridão sacia-se dos corpos inocentes corrompidos pela vontade de provar carne madura.
Volúpia, a entrega, o desonrar de sentimentos alheios.
O compromisso quebrado.
A união do fruto carnal.
O desejo intermitente lateja momentaneamente, o apego do corpo, o sentir profundamente, o agarrar, o querer fundir, linhas que se curvam perante o prazer, doces servos a ela se entregam, famintos, por uma doce gota que alimente o seu ego.
A bonança sexual reina misericordiosamente. O rejubilar dos sexos, prazeres entre carnes homogéneas traduz o fim da sensualidade.
Quebra-se o instinto, rompem-se barreiras a procura de novos prazeres mundanos, em teu olhar, escondem-se míseras afectividades perante aquilo que te adorna.
Descartando os teus servos como se fossem meros requintes de uso banal.
2 comentários:
Diria que vives no limiar da perfeição... as tuas palavras tocam completamente,a descrição pormenorizada permite-nos entrar no teu pensamento... Elas falam por elas próprias... ADOREI!
muah
where are you?
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