quinta-feira, março 15, 2007

MAYDAY



Em ruptura de vida, de pensamento, um pedido de socorro, o próprio que se afoga no que não constrói.
O sentir que não se conjuga à sua imagem, o deambular entre rostos conhecidos, e não conhecer ninguém.
O riso esforçado, as palavras de alegria que atenuam a dor que sente, daquilo que não sente.

A mediocridade daqueles que aguardam por um esforço em vão, o semblante mesquinho, prepotente, que surge na fraqueza do seu meio.
Ter um momento fugaz, a procura de um consolo que não reside naquele que queremos que nos console.
Gostar da ignorância dos sentimentos.

A carência, e a solidão que jaz em cada partícula do meu refugio, torna-me vulnerável, escasseando a vontade de buscar-te.
Cansada de esperar por ti…



2 comentários:

Anônimo disse...

Oh god make her cry to feel the apple that she eat...

Anônimo disse...

O grito de uma alma ferida até as entranhas do gostar!!! Leio-te como se lesse a minha palma, em busca do caminho que me leva ao extase de uma caricia comum, doce, sentida, desejada!

És profunda, és sentida, és unica!

Com uma caricia leve, e um beijinho apertado, Pedro.