segunda-feira, janeiro 08, 2007

Putas



Putas desvairadas que percorrem na noite cega a procura de quem as alimente.
Seus leitos imundos, ocultando vidas lacrimosas, apelando que as sustentem.
Seus corpos sorriem, suas presas babam-se naquele meio onde o negrume padece.
Palpitam os sexos, o rejubilar de uma nova sentença, o ditar de uma noite cálida.
No auge, solta-se aquele bafo pasmaceado de mais um momento inglório.



Autor da Imagem: Graça Loureiro, em Olhares.com

2 comentários:

Anônimo disse...

Bom poema..e ao mesmo tempo uma critika..

N e o meu poema favorito..mas cumu e o uniko sem comments aki vim eu salvalo da solidao XD

Ps: Um dia kando editares um livro com os teus poemas..quero k venha na primeira pagina uma dedikatoria a mim.. :P

Ps2: Por falar em dedicatorias..dediko este poema a carolina =P :D


Beijinhu pa tarekinha do LB

... disse...

"...entre cenas de prostituição, entre estradas de asfalto húmidas de salivas devassadas, entre gemidos e gritos... entre o silêncio de uma boleia profissional.
Ao fundo a cidade. Sempre a cidade...não fosse ela a maior puta de todos as boleias."

http://pearlsandlips.blogspot.com/2006/06/no-regresso.html