terça-feira, dezembro 12, 2006

Deambulando



Sob o teu olhar comprometido
num estender de mãos dançantes,
encontro a envolvencia musical
que vibra no vácuo,
coabitando num universo paralelo
à imagem de um momento efémero.

Vês a musica a entranhar-se
sob movimentos frenéticos do corpo,
olhar lascivo que aclama o frenesim
do cintilar de cada corda,
a batida que ecoa na alma,
a voz que emerge do vazio.

É a tua voz que se transforma em melodia afagando a tempestade num raiar de emoções.

Numa sinfonia esfuziante
componho a pauta da vida
consumindo cada elemento existente em ti.
De forma desajustada percorro a tua seiva
e nela permaneço estado ébrio de luz.

Um comentário:

Anônimo disse...

Enquanto te observo se mais ninguém olhar pra ti
Eu espero que a noite caia só pra te ver brilhar pra mim
Sem os afectos que o teu mundo ainda te nega
Eu sinto obrigação de te mostrar que vale a pena
Brilhar por um sorriso, pela coisa mais pequena
Seja quando já estás bem ou quando choras num telefonema
Que eu acredito no teu brilho e em tudo o que fazes
Eu só te tento motivar a brilhar sem que te apagues
Só quero isso mesmo quando tu te vais
Porque eu acredito e sei que consegues brilhar ainda mais