Entorpecidas linhas que prefazem o meu destino! Pela cidade boémia praguejo os meus andarilhos de fêmea palpitante! Meu corpo translúcido afoga-se no suor árido que provoca a devastidão! Danças obscenas procuram o vazio, onde se possam alojar e soltar a devassidade existente em mim! Olhares empobrecidos de falsa tentação que invadem meu espaço, que tormentam as minhas carnes vulneráveis ao prazer! Desprotegida, encontro-me desfigurada na minha carcassa por frágeis freios que me sustentam!
Quem me abraça e cuida de mim?
Quem me abraça e cuida de mim?
Um comentário:
"virgens deambulando por entre o negrume da podridão citadina ..."
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