A arte que derrama as alegorias que a nós estão inerentes, é uma carimbo da nossa transcendência. A estética diz-nos que a arte é uma mimesis da natureza, sem ela, esta não existiria. Consumimos a arte como revelação de nós próprios, na essência que se assume na nossa identidade, e fazemos dela, objecto de prazer visual.
A sociedade actual é um rol de vivências, onde a dissipação se figura no presente. Os valores que se incutiam no passado, não se transmitem às gerações vindouras, criando-se uma linhagem que se distancia dos seus antepassados.
A arte efémera revela-se de imediato no processo que vigora e enfatiza as circunstâncias correntes.
O rasto que deixamos, ou jaz na terra de onde surtimos, ou simplesmente se evapora sem deixar um laivo da nossa existência.