Canta Calimero, que o povo rompe-se na sofreguidão, almejando a cegueira derramada.
Surtos esporrados despojam os corpos enfraquecidos.
Onde está a nossa seiva?
Obscurecidos pela triangulação, adormecidos pela consternação
Mendiguemos pela luz que não ofusca.
A esquadria não faz a mestria.
A razão é soberana.
Um comentário:
AS HORAS
Tem horas que uma hora bate na porta
Na porta do coração querendo então falar
Alguma palavra para despertar o coração
Trazendo uma luz por um novo caminhar
A pressa da gente com outras ainda mais
De nós vai arrancando lindas essências
E essa hora insiste batendo nessa porta
para o coração não perder sua real rota
Tem horas que essa hora é tão delicada
De tão delicada que tem finura invisível
Mas como toda pressa aniquila o coração
Essa santa hora com sua santa palavra
Bate, bate mas, como o coração na abre
Vamos, então, nos perdendo por dentro.
Guina
Postar um comentário