Sucumbi-me no tempo, o meu corpo estagnou,
a mente que dispara sobre o mal que se embebeda no surto da loucura.
a mente que dispara sobre o mal que se embebeda no surto da loucura.
Ligações desviadas, transições mal interpretadas, o riso gélido e sulfuroso.
Caio na mágoa do esquecimento,
sinto-me a discernir sobre o que é, e o que não é.
Estou a pregar fora do meu tempo.
Movimentos que me impulsionam ao auge da demência,
o frenesim do meu ser, a sombra que se desenha no escuro,
a fumaça ténue que se desvanece em mim.
O desejo, o desejo, o desejo, ai, é tão bom sentir o desejo,
que percorre nas nossas mentes tão medíocres, e desprovidas do não sentir.
Inviolável é o meu desejo.
3 comentários:
A prece, o desejo, solitário, satizfeito por um Devasso.
Esse, o Devasso, que nada fez que nao gostar de ti;
- Tece, transparecendo desespero;
- Escreve; soando a apaixonado e empenhado;
- Sonha, como nem um insensato, que, um dia, o desejo seja satisfeito e ele esqueça que pecou, esqueça o que passou e esqueça que perdeu.
O tempo fugiu. A loucura excedeu.
E ele conseguiu provar-se;
e ele conseguiu amar-se;
e ele conseguiu amor.
se tivesse de descrever este post acho que seria um "remoinho de sentimentos". Eu retiro a vírgula da última frase no meu caso..
Tens uma força muito grande nas palavras. A dureza das letras contrasta com a graciosidade simples do que realmente corre entre dois seres humanos.
Parabéns pelo blog, e ainda mais por este Post..é de facto muito acertivo.
Gostei. Mais uma vez, parabéns.
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