Sucumbi-me no tempo, o meu corpo estagnou,
a mente que dispara sobre o mal que se embebeda no surto da loucura.
a mente que dispara sobre o mal que se embebeda no surto da loucura.
Ligações desviadas, transições mal interpretadas, o riso gélido e sulfuroso.
Caio na mágoa do esquecimento,
sinto-me a discernir sobre o que é, e o que não é.
Estou a pregar fora do meu tempo.
Movimentos que me impulsionam ao auge da demência,
o frenesim do meu ser, a sombra que se desenha no escuro,
a fumaça ténue que se desvanece em mim.
O desejo, o desejo, o desejo, ai, é tão bom sentir o desejo,
que percorre nas nossas mentes tão medíocres, e desprovidas do não sentir.
Inviolável é o meu desejo.