Não quero acordar,
Adiar o meu despertar por mais um dia, talvez amanhã, dias seguintes, por um tempo indefinido até me esquecer de ti.
Não quero acordar para mais um dia como ouvinte de lamúrias, de mentes debochadas que poluem o meu mundo.
Apetecia-me gritar desalmadamente, um Ai que outrora fora de prazer, agora manifestando-se como dor.
A ausência da tua presença.
Não quero acordar para não sentir o afecto, o amor que se incutiu em mim, a vida é madrasta, fagocitou a tua paixão de mim.
Não quero acordar, activar o pensamento constante que me lembra de ti, os momentos vividos, toda a cidade que se percorreu, que me recorda tanto de ti.
Imagens bucólicas, olhares de censura que me despertam deste sono profundo.
Em estado amnésico, ou anestesia mental, era assim que me queria sentir, prender a minha cabeça ao mundo do sonho, mantê-la refém ao passado vivido.
Editar o meu sentimento.
O amor é uma patologia sem diagnóstico de cura.
Tive que acordar, e repetir mais um dia.
Adiar o meu despertar por mais um dia, talvez amanhã, dias seguintes, por um tempo indefinido até me esquecer de ti.
Não quero acordar para mais um dia como ouvinte de lamúrias, de mentes debochadas que poluem o meu mundo.
Apetecia-me gritar desalmadamente, um Ai que outrora fora de prazer, agora manifestando-se como dor.
A ausência da tua presença.
Não quero acordar para não sentir o afecto, o amor que se incutiu em mim, a vida é madrasta, fagocitou a tua paixão de mim.
Não quero acordar, activar o pensamento constante que me lembra de ti, os momentos vividos, toda a cidade que se percorreu, que me recorda tanto de ti.
Imagens bucólicas, olhares de censura que me despertam deste sono profundo.
Em estado amnésico, ou anestesia mental, era assim que me queria sentir, prender a minha cabeça ao mundo do sonho, mantê-la refém ao passado vivido.
Editar o meu sentimento.
O amor é uma patologia sem diagnóstico de cura.
Tive que acordar, e repetir mais um dia.